Objetivo: Estabelecer uma ligação entre a epigenética e a subfertilidade masculina ao nível de DNA, histona-protamina e RNA e suas consequências na fertilização e desenvolvimento embrionário.
Desenho: revisão da literatura relevante.
Cenário: Laboratórios clínicos e de pesquisa da Universidade.
Pacientes: Homens férteis e inférteis.
Intervenção: nenhuma.
Principal medida de desfecho: revisão crítica da literatura.
Resultados: marcadores epigenéticos podem ser modificados em pacientes inférteis. As modificações epigenéticas incluem perda ou ganho de metilação em nível global e em genes que sofreram imprinting, altos níveis de retenção de histona em espermatozóides e deficiências de alguns transcritos envolvidos na espermatogênese. É interessante notar que tais anormalidades estão todas interligadas, pois a manutenção da metilação de DNA depende da configuração histona-protamina do DNA, que é estabilizada por RNAs de espermatozóides.
Conclusões: Por muito tempo o genoma paterno foi considerado silencioso e passivo na formação do embrião. Os processos epigenéticos associados com o DNA do genoma paterno enfatizam sua importância na fertilidade masculina, assim como no desenvolvimento embrionário. (Fertil Steril 2013;99:624-31. 2013 by American Society for Reproductive medicine).
Palavras-chave: Epigenética, infertilidade masculina, metilação, histona, RNAs de espermatozóide.
Fonte: Fertility and Sterility Vol. 5 No. 1 Junho 2013, Edição Latino-Americana.
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